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Foto: Yasmin Seda
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NO Otalab, Leonardo Bittencourt fala sobre como foi viver Daniel Cravinho

Convidado desta semana no Otalab, o ator Leonardo Bittencourt lembrou de alguns de seus trabalhos na TV e no cinema, em especial, quando interpretou Daniel Cravinhos na trilogia de filmes que reconstitui o assassinado do casal Richthofen:

“Não era uma temática que me assustava. Fiquei concentrado em entender como era o projeto, porque a gente tem que ter respeito com todo o caso. A gente estudou o que era necessário para contar aquela história. E não teve contato com nenhum dos envolvidos no caso, até porque eu acho que isso iria atrapalhar mais do que ajudaria”, lembra. “Eu contei cada história ao seu jeito. Em um filme, ele sendo mais manipulador. No outro, mais manipulado. E para o ator isso é maravilhoso. Foram dois personagens em um só”.

Na conversa, Leonardo ainda contou sobre um período que passou sem trabalhos e como conseguiu entrar na série Rensga Hits: “Foi o primeiro intervalo da minha carreira em que eu fiquei sem trabalhar. E deu um baque, porque é aquela pressão de querer trabalhar, de querer retomar. Tinha a questão artística e financeira também. Eu não tinha uma base aqui, para qualquer coisa que desse errado. Eu tenho que me sustentar. Então essa pressão estava batendo muito.”, disse.

O ator comentou que decidiu viajar e, embaixo de uma cachoeira, desejou que viesse um trabalho que pudesse também ser desafiado. “Eu já tinha chamado para fazer o teste, mas não consegui ir justamente porque estava viajando. Mas, uma semana depois que eu voltei de viagem eu fui chamado de novo porque eles ainda não tinham encontrado a pessoa para fazer. Dois dias depois eu tinha passado no teste”, revelou. “O Rensga me colocou em um lugar que ainda não me viram, que é um mocinho, mas que tem camadas”.

Leonardo ainda contou a proximidade que tem com o ator Malvino Salvador e como ele o ajudou no início de sua carreira. “A tia dele foi casada ou morou junto com o meu pai. Eu estava lá como uma pequena criança na festa dele de ‘Cabocla’, na comemoração da primeira novela que ele passou. Quando eu vim para o Rio, ele me indicou para estudar na CAL. Na época eu fiquei até meio bolado, porque eu pensei ‘Caraca, eu queria um trabalho. Você pode, você está na Globo (risos)”, lembrou. “Mas, foi muito importante, porque ali eu tive toda a base, aprendi tudo que eu aprendi para fazer teatro”, finalizou.

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