EM Amsterdã, Bernardo Coutinho leva a causa do câncer infantil a um novo patamar internacional

Entre empresários, médicos e pesquisadores de todo o mundo, um nome brasileiro chamou atenção nos corredores do SIOP – Congresso Internacional de Oncologia Pediátrica, realizado em Amsterdã. O empresário Bernardo Coutinho, diretor do tradicional Camarote Arpoador, representou o Instituto Nair em um dos eventos mais respeitados da área médica mundial, reafirmando seu compromisso com as crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer.

Mais do que presença, Bernardo levou propósito. Vice-presidente do Instituto — uma instituição sem fins lucrativos dedicada a acolher e apoiar famílias de pacientes de 0 a 18 anos — ele vem transformando influência em impacto social. Num cenário onde muitos se limitam à doação pontual, Coutinho tem optado por estar no centro da conversa, buscando conhecimento, visibilidade e conexões capazes de mudar realidades.

“Olá, pessoal! Estou aqui em Amsterdã, participando do Congresso Internacional de Oncologia Pediátrica, representando com muito orgulho o Instituto Nair. É um momento de grande aprendizado e troca com profissionais de todo o mundo, todos dedicados a melhorar a vida das nossas crianças e famílias”, declarou.

A fala, direta e sensível, reflete um movimento cada vez mais necessário: a união entre o mundo corporativo e as causas sociais. Em tempos em que a solidariedade muitas vezes se resume a campanhas de ocasião, ver um empresário ocupar um espaço de debate técnico, onde o foco é ciência, pesquisa e política pública, representa um gesto de compromisso real.

O SIOP, que teve início no dia 20 de outubro e segue até quinta-feira (23/10), reúne os maiores especialistas em oncologia pediátrica do planeta. São quatro dias de programação intensa, com conferências sobre avanços científicos, novas abordagens terapêuticas e políticas de acolhimento. Um ambiente que mistura o rigor acadêmico com a urgência humana — e onde a presença de representantes da sociedade civil, como Bernardo, amplia o alcance do diálogo.

Em outro momento, ele completou: “Levo comigo a missão, o amor e, principalmente, a esperança que nos move todos os dias a continuar fazendo a diferença. Acompanhe comigo essa experiência maravilhosa e muito especial.”

Não há exagero na palavra “esperança”. O Instituto Nair, sediado no Rio de Janeiro, tem se tornado um ponto de apoio essencial para famílias que enfrentam o diagnóstico de câncer infantil — uma batalha que, além de física, é emocional, financeira e social. A instituição oferece apoio psicológico, orientação jurídica, campanhas de conscientização e suporte material, estendendo a mão onde o sistema público, por vezes, falha em chegar.

A presença de Bernardo no congresso internacional não é apenas simbólica. É estratégica. Em meio a debates sobre equidade no tratamento e acesso à medicina de ponta, ele leva a realidade de um Brasil que ainda luta contra desigualdades no diagnóstico precoce e na infraestrutura hospitalar. A ideia, segundo fontes próximas ao Instituto, é estreitar laços com pesquisadores e organizações europeias, buscando futuras parcerias de cooperação técnica e financiamento de programas sociais.

Com postura discreta, mas firme, Bernardo Coutinho parece compreender algo que muitos ainda não perceberam: a filantropia eficaz exige mais que boa vontade — requer preparo, presença e propósito. Sua atuação internacional demonstra que o Instituto Nair não quer apenas ser mais uma ONG bem-intencionada, mas uma instituição de peso, capaz de dialogar com o mundo e transformar o local.

Ao final, o sentimento que fica é o de que a esperança também pode viajar de terno e gravata, cruzar fronteiras e se traduzir em ações concretas. E, nesse cenário, Bernardo Coutinho mostra que quando o privilégio se alia à empatia, o resultado é poderoso — e transformador.